sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Resenha Crítica: Amigo se escreve com H

Capa: Amigo se escreve com H
     Sei que muitos vão pensar que o título do livro a qual se refere esse texto está errado, mas não, está totalmente certo e com a leitura do que eu escrevi e mais a leitura do livro irão entender o motivo desse “erro ortográfico”. 

     Por ele ser bem curto e bem simples, o texto trará um resumo muito pequeno e deixarei um pouquinho mais de espaço para a minha opinião e o motivo de estar escrevendo sobre ele.

     A personagem principal da história é Maria Antônia, uma garota de 10 anos que sofre os dilemas da idade, onde está deixando de ser criança para entrar numa nova fase. Tudo se passa numa cidadezinha onde Maria descobre que ganhou um novo vizinho, um garoto que ainda não conhece e que irá transformar o seu final de ano letivo e a sua vida de uma maneira que ela jamais poderia esperar. O garoto novo é chamado por um nome um tanto peculiar, “H”, e são estes dois que farão com que se apaixonem por este livro. 

      Tudo nele faz lembrar os bons ou maus momentos na escola: os trabalhos, as amizades, as inimizades, as briguinhas pelos mais triviais motivos e principalmente os amores repentinos e as decepções amorosas. 

     A escritora faz com que o leitor seja transportado de novo para uma época que tenho quase a total certeza ter deixado saudades. Uma época onde passamos a nos descobrir de uma forma totalmente diferente, uma época de experiências e sensações únicas. 

      Ele não é um livro para se ler apenas uma vez, é para se ler de tempos em tempos, como algo que faça um papel de “resgatador de memórias”, uma leitura que trará uma mensagem e uma sensação, sejam novas ou antigas, a cada leitura. Um livro essencial para conseguirmos descobrir quem fomos nessa época, como nos tornamos o que somos hoje, quais experiências que tivemos naquela época nos transformaram. Para nos colocarmos em cada situação e fazer com que fiquemos um tanto orgulhosos, mas tristes também por uma época que já passou e que nunca mais irá voltar. 

- Maiki -