![]() |
Capa: o Inimigo de Deus |
Comecemos a falar
sobre o segundo livro da trilogia do nosso querido guerreiro e maior herói de
todos os tempos: Artur ou Rei Artur, caso prefiram assim. O nome dado à segunda
parte é “O Inimigo de Deus”, sim, é exatamente isso que acabaram de ler. Muitos
se espantam com esse nome e com a capa, mas acalmem-se, se gostaram do primeiro
irão se apaixonar por este que considero o melhor dos 3 e também o mais
emocionante. Vamos ao texto.
O livro segue os
mesmos parâmetros do primeiro, Lorde Derfel Cadarn segue na sua narrativa
acompanhado da bela rainha Igraine. Logo após a intensa e emocionante batalha
contra o exército de Gorgyddyd no vale do Lugg, Artur agora se empenha no seu
mais novo desafio que é expulsar os saxões da Britânia, mas se depara com um
inimigo muito mais sorrateiro e devastador do que qualquer exército saxão, a
luta entre as principais religiões da época, onde de um lado temos o paganismo
que dentro da história é a religião mão dos reinos britânicos, e do outro temos
o cristianismo, sendo uma herança deixada pelos romanos que vêm tomando cada
vez mais espaço dentro das cortes e vindo com o intuito de dominar a tudo e a
todos.
Porém, para conter
esse avanço feroz e perigoso do cristianismo, Merlin tentará trazer os antigos
deuses pagãos de volta, através de um caldeirão mágico, que já esteve presente
em outras história da mitologia Arturiana, mas com o nome de Santo Graal. A
empreitada de Merlin dentro de terras perigosas é fantástica, gerando um bom
suspensa, com diversas surpresas e com um desfecho simplesmente sensacional.
Em contraponto,
Artur não dá tanta importância assim para essas “Guerras Santas”, ele tem a
plena convicção que caso os saxões forem derrotados, todos viverão em paz na
sua tão bela e amada Britânia e se empenha totalmente nisso. Quer os saxões
totalmente aniquilados.
Novamente temos o
último capítulo, “Os Mistérios de Isis”, como sendo o meu favorito, aquele onde
mistérios(como o próprio nome já diz) serão revelados, onde ficarão
boquiabertos e com um nível de ansiedade para o próximo livro em níveis
absurdos.
Cornwell mantém a
sua forma de escrita, mas dessa vez a torna bem mais emocionante, não digo no
quesito aventuras, algo que aliás continua no mesmo ritmo, mas sim em te tocar
de alguma forma, nas tramas que são criadas nele e as resoluções das mesmas. O
livro em alguns momentos lhe proporciona momentos intensos de alegria, euforia
e para mim o que torna ele tão bom, a tristeza. Terão momentos onde irão
gargalhar com Merlin e outros que lágrimas correrão pelos seus rostos.
Se quiserem saber
quem leva o nome de Inimigo de Deus, se Merlin conseguirá trazer de volta os
seus a Britânia e o porquê este é qual considero o melhor, simplesmente
leiam-no. Talvez no final das contas até concordem
comigo.
- Maiki -
Nenhum comentário:
Postar um comentário