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Capa: Excalibur. |
Neste não tão
diferente dos outros, seguimos o mesmo padrão de narrativa, Lorde Derfel Cadarn
continua na sua desculpa que está escrevendo o evangelho na língua saxã, para
contar a história do seu rei e amigo Artur, contando igualmente aos demais com
a presença de Igraine. Depois de todos os “Mistérios de Ísis” serem revelados
no último capítulo do livro anterior, Artur fica totalmente abalado e agora irá
se dedicar completamente a destruição completa da “raça” saxã, a não ser seu
filho, nada lhe restou e vê a derrota dos seus tão insistentes inimigos como a
única razão de sua felicidade. Merlin tentará trazer os antigos deuses pagãos
para a Britânia e expulsar de vez tanto o deus cristão, quanto os próprios
cristãos e para isso terá de fazer um ritual cheio de mistérios e de suspeitas
tendo de escolher entre as amizades que têm ou os deuses caminhando pela Terra,
algo que gerará situações de extrema tensão.
Neste livro não
temos novamente o ultimo capítulo como o melhor, dessa vez o que deixarão todos
vocês eufóricos está praticamente no meio do livro e se chama “Mynydd Baddon” e
este será o grande ápice dos confrontos entre saxões e britânicos, o confronto
é épico, a imaginação de todos em conjunto com a escrita de Cornwell os levarão
a loucura e a um êxtase emocional enorme. Irão ver um Derfel totalmente sedento
e um Artur impiedoso e totalmente avassalador no campo de batalha, esta meus
queridos leitores é a batalha para deixar qualquer escritor de contos épicos
totalmente arrasados quando se depararem com o poder de Artur que ganha vida na
mão de Cornwell.
Bem, não poderia
faltar também um pouco de tristeza que com o final do livro chegando se torna
iminente, desta vez ela virá tão poderosa quanto no “O Inimigo de Deus”, onde
Nimue mostrará seus verdadeiros propósitos e suas ambições.
Como não poderia
deixar de ser o livro é tão fantástico quanto os outros, porém o começo deste
não segue um pouco a expectativa que nos é deixada com o final do anterior, o
livro vai “encorpando” com decorrer da história e com o passar das páginas,
tomando rumos inesperados e com um desfecho de nos tirar lágrimas nos olhos. No
final das contas irão ficar com a sensação de que esta história deveria durar
para sempre, chega a ser um pouco frustrante saber que só temos 3 livros para
contar a história do Rei que nunca se tornou de fato um rei, daquele que entre
todos sendo, mitos ou não, foi e sempre será o maior herói de todos os tempos.
Chegamos ao fim, tenho a absoluta certeza de que não se contentarão em ler “As Crônicas de Artur” apenas uma vez, tenho a certeza de que este será uma trilogia que será lida sempre que puderem e provavelmente seja um convidativo para os outros livros de Cornwell para termos a plena convicção de que tudo aquilo que escreve acaba se tornando algo esplendoroso e fascinante.
Chegamos ao fim, tenho a absoluta certeza de que não se contentarão em ler “As Crônicas de Artur” apenas uma vez, tenho a certeza de que este será uma trilogia que será lida sempre que puderem e provavelmente seja um convidativo para os outros livros de Cornwell para termos a plena convicção de que tudo aquilo que escreve acaba se tornando algo esplendoroso e fascinante.
- Maiki -
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