segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Resenha Crítica: O Grande Gatsby

Capa: O Grande Gatsby

     “O Grande Gatsby”, um romance escrito com maestria por Fitzgerald, um tanto quanto diferente de outros já escritos, um livro para se perder e sentir vontade de ter vivido os gloriosos anos 20 americanos.

     A história se passa numa quente, frenética e prospera Nova York, de Wall Street, festas gigantescas, bebidas em demasia e nenhum pudor. A Era do Jazz se mostra fantástica e mágica para a alta sociedade americana.

     Tudo é narrado do ponto de vista de Nick Carrway - morador da ponta leste de Long Island-, um homem simples, que acaba de se mudar para NY e que passou a trabalhar em Wall Street. Mas falemos um pouco sobre outros personagens que serão essenciais para que a trama se desenvolva como: Daisy Buchanan (Prima de Nick) e Tom Buchanan – que viviam um conturbado casamento de adultérios e desconfiança, de amor e repulsa mútuos -, e Myrtle Wilson – Mulher de George Wilson (amigo de Tom), causadora de grandes constrangimentos -.
 
     Durante uma festa que Nick vai à casa de Gatsby ele recebe várias suposições sobre quem é esse homem de quem tanto falam, mas pouco sabem. Teria sido ele realmente um espião alemão durante a guerra? O assassino do Kaiser? Um príncipe? A partir daí Nick começa a conhecê-lo melhor e é basicamente inserido em sua vida, ainda com muito mistério, mas com certo encanto.

     Todo o universo do livro gira em torno do enigmático Gatsby, as relações e feitos culminam em algo que seja de seu interesse, o seu apego a um passado recente o faz não medir esforços para ter aquilo que um dia já foi dele e que perdeu. Tudo que o cerca tem sempre algo de grandioso, mas também muito misterioso, já que ele de certa forma, não gosta de expor muito sua vida e seu passado longínquo. 

     Todas as respostas para essas e outras perguntas que Nick se faz serão respondidas no belo romance de Fitzgerald, para apreciadores desse gênero literário o livro se torna uma leitura obrigatória e para aqueles que só querem mais um livro para ler, “O Grande Gatsby”, é uma boa pedida, pela sua leitura bem simples, cronologia de fatos bem encaixada, enredo, personagens. 

     Algo que pode ser percebido durante a leitura do livro, é a critica que Fitzgerald faz a sociedade rica da época, todo o preconceito para com as classes mais baixas, a forma fútil, insensível, imoral e vazia de viver, onde as únicas preocupações são: bens materiais, sexo e coisas grandiosas para preencher o ego gigantesco que a classe carregava. Tudo isso é claro revestido de ouro e glamour, que eram as únicas preocupações de uma parte da população na época.

     Tudo no livro é fantástico, por fugir bem a regra dos romances mais atuais, mas também por ter um desfecho inesperado e pelo autor conseguir transmitir através das palavras a época em que viveu. Ganhou algumas adaptações para o cinema, às duas primeiras bem antigas, mas uma ultima bem atual de 2013 e que é bem fiel ao livro. A ultima adaptação feita é excelente, cenários exuberantes, atmosfera muito bem feita, um ótimo elenco e com Leonardo DiCaprio interpretando Gatsby e Tobey Maguire no papel de Nick, o filme que já era uma ótima opção acaba se tornado ainda melhor. Além da leitura do livro, é claro.

-Maiki-

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Resenha Crítica: Amigo se escreve com H

Capa: Amigo se escreve com H
     Sei que muitos vão pensar que o título do livro a qual se refere esse texto está errado, mas não, está totalmente certo e com a leitura do que eu escrevi e mais a leitura do livro irão entender o motivo desse “erro ortográfico”. 

     Por ele ser bem curto e bem simples, o texto trará um resumo muito pequeno e deixarei um pouquinho mais de espaço para a minha opinião e o motivo de estar escrevendo sobre ele.

     A personagem principal da história é Maria Antônia, uma garota de 10 anos que sofre os dilemas da idade, onde está deixando de ser criança para entrar numa nova fase. Tudo se passa numa cidadezinha onde Maria descobre que ganhou um novo vizinho, um garoto que ainda não conhece e que irá transformar o seu final de ano letivo e a sua vida de uma maneira que ela jamais poderia esperar. O garoto novo é chamado por um nome um tanto peculiar, “H”, e são estes dois que farão com que se apaixonem por este livro. 

      Tudo nele faz lembrar os bons ou maus momentos na escola: os trabalhos, as amizades, as inimizades, as briguinhas pelos mais triviais motivos e principalmente os amores repentinos e as decepções amorosas. 

     A escritora faz com que o leitor seja transportado de novo para uma época que tenho quase a total certeza ter deixado saudades. Uma época onde passamos a nos descobrir de uma forma totalmente diferente, uma época de experiências e sensações únicas. 

      Ele não é um livro para se ler apenas uma vez, é para se ler de tempos em tempos, como algo que faça um papel de “resgatador de memórias”, uma leitura que trará uma mensagem e uma sensação, sejam novas ou antigas, a cada leitura. Um livro essencial para conseguirmos descobrir quem fomos nessa época, como nos tornamos o que somos hoje, quais experiências que tivemos naquela época nos transformaram. Para nos colocarmos em cada situação e fazer com que fiquemos um tanto orgulhosos, mas tristes também por uma época que já passou e que nunca mais irá voltar. 

- Maiki -

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Resenha Crítica: As Crônicas de Artur - O Rei do Inverno

Capa: O Rei do Inverno.
     Um dos principais se não o principal motivo por ter tido a ideia do site e levado a frente.Talvez alguns achem isso como uma resenha do livro e qualquer outra coisa, menos uma critica, mas vamos lá.

     Bernard Cornwell famoso por escrever livros baseando-se em fatos históricos vem dessa vez idealizando um Artur nunca visto antes, através de pesquisas e afins montou uma trilogia impressionante capaz de entreter o leitor por horas a fio. O primeiro livro da trilogia se chama “O Rei do Inverno” e é por ele que vamos começar.

     A história se passa na Idade das Trevas e aqui quem conta a história é Lorde Derfel Cadarn, grande guerreiro e um grande amigo de Artur, onde Derfel com a desculpa de que esta escrevendo o evangelho na língua saxã, narra a história da sua visão e conta com a companhia da bela Igraine para deixar o leitor mais apaixonado e ansioso a cada página.

     No primeiro livro da série acompanhamos o nascimento de Mordred, que será o futuro rei da Dumnonia e a grande disputa de interesses pelo seu futuro reino. Também serão apresentados a todos os famosos personagens das antigas historias Arturianas como Guinevere (a linda e sedutora ruiva), Lancelot (o grande, covarde e enganador) e para mim o melhor personagem de toda essa historia, Merlin (o incrível, engraçado e perspicaz), sem contar personagens marcantes do livro como Culhwch (primo de Artur e um dos personagens que tira a tensão da narrativa) e Sagramor (o numida, grande guerreiro de Artur e a quem devo o total respeito). O enredo se passa na disputa entre os principais reinos da própria Britânia, que por motivos de diversas desavenças, traições, mentiras e mortes se veem totalmente dividida e a mercê de um confronto contra os saxões (os principais inimigos dos reinos britânicos). O clímax se concentra nos confrontos épicos entre os principais reinos, que com a grande ajuda da linguagem agressiva e sem censura de Cornwell tornam-se quase vivenciáveis. O grande ponto chave da história, aonde irão se arrepiar (algo que se tornará frequente durante a leitura do livro) novamente é na última parte, “A Parede de Escudos”, onde Artur prova porque é um guerreiro tão espetacular e onde Derfel definitivamente cairá nas graças de vocês.

     Cornwell tem o poder de transformar uma simples leitura em algo fantástico, deixar o leitor ansioso a cada página, fazer com que a leitura seja algo ainda mais prazeroso, e é claro, o poder de fazer com que fiquem com lágrimas nos olhos a cada morte de um personagem importante (algo que não poderia deixar de faltar para que o livro fosse espetacular).

     O livro é espetacular em todos os aspectos, todo o ambiente feito por Cornwell, ele não mede escrúpulos na sua escrita, coloca verdadeiramente a forma de vida que tinham na Idade das Trevas, não censura em nenhum momento as ações dos personagens, não esconde os estupros que eram algo comum na época, os assassinatos, as lutas tanto homem a homem quanto entre exércitos, literalmente “cabeças rolam” dentro do enredo que pode até ser forte em alguns momentos, mas é espetacularmente fascinante e encantador.

     Espero que tenham gostado dessa critica/resenha/síntese, chamem como quiserem,  espero que ela cause em vocês o efeito que eu pretendo, deixa-los ansiosos pela leitura e que se  sintam famintos por ela a cada palavra lida.

- Maiki - 

Resenha Crítica: As Crônicas de Artur - O Inimigo de Deus

Capa: o Inimigo de Deus
      Comecemos a falar sobre o segundo livro da trilogia do nosso querido guerreiro e maior herói de todos os tempos: Artur ou Rei Artur, caso prefiram assim. O nome dado à segunda parte é “O Inimigo de Deus”, sim, é exatamente isso que acabaram de ler. Muitos se espantam com esse nome e com a capa, mas acalmem-se, se gostaram do primeiro irão se apaixonar por este que considero o melhor dos 3 e também o mais emocionante. Vamos ao texto.

     O livro segue os mesmos parâmetros do primeiro, Lorde Derfel Cadarn segue na sua narrativa acompanhado da bela rainha Igraine. Logo após a intensa e emocionante batalha contra o exército de Gorgyddyd no vale do Lugg, Artur agora se empenha no seu mais novo desafio que é expulsar os saxões da Britânia, mas se depara com um inimigo muito mais sorrateiro e devastador do que qualquer exército saxão, a luta entre as principais religiões da época, onde de um lado temos o paganismo que dentro da história é a religião mão dos reinos britânicos, e do outro temos o cristianismo, sendo uma herança deixada pelos romanos que vêm tomando cada vez mais espaço dentro das cortes e vindo com o intuito de dominar a tudo e a todos.

     Porém, para conter esse avanço feroz e perigoso do cristianismo, Merlin tentará trazer os antigos deuses pagãos de volta, através de um caldeirão mágico, que já esteve presente em outras história da mitologia Arturiana, mas com o nome de Santo Graal. A empreitada de Merlin dentro de terras perigosas é fantástica, gerando um bom suspensa, com diversas surpresas e com um desfecho simplesmente sensacional.

     Em contraponto, Artur não dá tanta importância assim para essas “Guerras Santas”, ele tem a plena convicção que caso os saxões forem derrotados, todos viverão em paz na sua tão bela e amada Britânia e se empenha totalmente nisso. Quer os saxões totalmente aniquilados.

     Novamente temos o último capítulo, “Os Mistérios de Isis”, como sendo o meu favorito, aquele onde mistérios(como o próprio nome já diz) serão revelados, onde ficarão boquiabertos e com um nível de ansiedade para o próximo livro em níveis absurdos. 

     Cornwell mantém a sua forma de escrita, mas dessa vez a torna bem mais emocionante, não digo no quesito aventuras, algo que aliás continua no mesmo ritmo, mas sim em te tocar de alguma forma, nas tramas que são criadas nele e as resoluções das mesmas. O livro em alguns momentos lhe proporciona momentos intensos de alegria, euforia e para mim o que torna ele tão bom, a tristeza. Terão momentos onde irão gargalhar com Merlin e outros que lágrimas correrão pelos seus rostos.

     Se quiserem saber quem leva o nome de Inimigo de Deus, se Merlin conseguirá trazer de volta os seus a Britânia e o porquê este é qual considero o melhor, simplesmente leiam-no. Talvez no final das contas até concordem comigo.

- Maiki -

Resenha Crítica: As Crônicas de Artur - Excalibur

Capa: Excalibur.
    Finalmente chegamos ao último livro da trilogia do herói Artur que se chama “Excalibur”- acho que já leram ou ouviram esse nome em algum lugar-, depois de tantos confrontos, desavenças, risadas, tristezas e alegrias, chegamos ao derradeiro capitulo dessa emocionante saga que como as outras aguardam novos mistérios e tramas de tirar o fôlego. Vamos lá.

    Neste não tão diferente dos outros, seguimos o mesmo padrão de narrativa, Lorde Derfel Cadarn continua na sua desculpa que está escrevendo o evangelho na língua saxã, para contar a história do seu rei e amigo Artur, contando igualmente aos demais com a presença de Igraine. Depois de todos os “Mistérios de Ísis” serem revelados no último capítulo do livro anterior, Artur fica totalmente abalado e agora irá se dedicar completamente a destruição completa da “raça” saxã, a não ser seu filho, nada lhe restou e vê a derrota dos seus tão insistentes inimigos como a única razão de sua felicidade. Merlin tentará trazer os antigos deuses pagãos para a Britânia e expulsar de vez tanto o deus cristão, quanto os próprios cristãos e para isso terá de fazer um ritual cheio de mistérios e de suspeitas tendo de escolher entre as amizades que têm ou os deuses caminhando pela Terra, algo que gerará situações de extrema tensão.

     Neste livro não temos novamente o ultimo capítulo como o melhor, dessa vez o que deixarão todos vocês eufóricos está praticamente no meio do livro e se chama “Mynydd Baddon” e este será o grande ápice dos confrontos entre saxões e britânicos, o confronto é épico, a imaginação de todos em conjunto com a escrita de Cornwell os levarão a loucura e a um êxtase emocional enorme. Irão ver um Derfel totalmente sedento e um Artur impiedoso e totalmente avassalador no campo de batalha, esta meus queridos leitores é a batalha para deixar qualquer escritor de contos épicos totalmente arrasados quando se depararem com o poder de Artur que ganha vida na mão de Cornwell.

     Bem, não poderia faltar também um pouco de tristeza que com o final do livro chegando se torna iminente, desta vez ela virá tão poderosa quanto no “O Inimigo de Deus”, onde Nimue mostrará seus verdadeiros propósitos e suas ambições.

     Como não poderia deixar de ser o livro é tão fantástico quanto os outros, porém o começo deste não segue um pouco a expectativa que nos é deixada com o final do anterior, o livro vai “encorpando” com decorrer da história e com o passar das páginas, tomando rumos inesperados e com um desfecho de nos tirar lágrimas nos olhos. No final das contas irão ficar com a sensação de que esta história deveria durar para sempre, chega a ser um pouco frustrante saber que só temos 3 livros para contar a história do Rei que nunca se tornou de fato um rei, daquele que entre todos sendo, mitos ou não, foi e sempre será o maior herói de todos os tempos.

     Chegamos ao fim, tenho a absoluta certeza de que não se contentarão em ler “As Crônicas de Artur” apenas uma vez, tenho a certeza de que este será uma trilogia que será lida sempre que puderem e provavelmente seja um convidativo para os outros livros de Cornwell para termos a plena convicção de que tudo aquilo que escreve acaba se tornando algo esplendoroso e fascinante.

- Maiki -

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Resenha Crítica: As Crônicas do Mundo Emerso – A garota da Terra do Vento

Capa: A Garota da Terra do Vento.
        Se você procura um bom livro com elementos de fantasia medieval à la Terra Média, você acaba de encontrá-lo. A garota da Terra do Vento é o primeiro livro da trilogia das Crônicas do Mundo Emerso, num universo muito bem criado pela autora Licia Troisi, onde há magia, anões, humanos, dragões, semi-elfos e outras criaturas dentro desse contexto.

O livro se passa no Mundo Emerso, onde criaturas de diferentes raças vivem e enfrentam um problema em comum, o Tirano, que já conquistou metade do Mundo Emerso, e que continua avançando e pressionando cada vez mais as terras livres. Nesse contexto, surge Nihal, que ainda não faz ideia do que estar por vir, mas sabe de uma coisa, que quer se tornar um cavaleiro de Dragão e quer ter sua vingança contra o Tirano. Por ser mulher, Nihal é desacreditada por muitos, com poucos para ajudar e inúmeros para dificultar o seu caminho, mas aos poucos vai mostrando o seu valor, descobrindo mais sobre sua história misteriosa e chegando perto de seu objetivo.

 Com o avanço da história, presenciamos o desenvolvimento e as conquistas tanto de Nihal quanto de seus companheiros a sua volta. Isso faz com que criemos afeto com os personagens e que fiquemos numa certa expectativa pelo seu sucesso. Os capítulos são bem narrados, com descrições bem precisas sobre os personagens e o ambiente, o que facilita muito na visualização mental dos acontecimentos. O enredo é bem atraente, e corre numa espontaneidade que faz com que nos tornemos cada vez mais seduzidos pela história, o que nos faz sempre querer ler mais um capítulo antes de parar.

Com muitos detalhes, Licia narra a história de Nihal com fluidez e leveza, desde seu amadurecimento de jovem garota até uma guerreira sanguinária movida pela vingança. O livro é bem cativante, com personagens carismáticos e uma trama envolvente. A autora consegue prender o leitor e fazer com que se sinta bem próximo do Mundo Emerso. Apresenta uma linguagem relativamente fácil e limpa, sem muitas palavras complicadas e cenas extremamente fortes. Isso não significa que os leitores mais exigentes e “hardcores” não irão gostar, muito pelo contrário, Licia conserva um equilíbrio muito bem mantido na história, o que não o torna nem infantil nem pesado demais e consegue atrair públicos de diferentes faixas etárias.



- Mauricio -

Resenha Crítica: As Crônicas do Mundo Emerso - A Missão de Senar



Capa: A Missã de Senar.
     A missão de Senar é o segundo livro das crônicas do mundo emerso. A história se passa logo depois dos acontecimentos do primeiro livro, Licia Troisi não quis dar tempo pras coisas se acalmarem no Mundo Emerso e continuou no ritmo empolgante do livro anterior. Senar, que se mostrou um amigo importante para Nihal, não é mais somente um mago qualquer, agora é um membro do conselho dos magos, mesmo assim, é subestimado pela sua jovem idade, os outros conselheiros acham que Soana só o escolheu porque era seu pupilo favorito, mas não é bem assim, ela sabia e acreditava em seu potencial, e em A Missão de Senar, ele é capaz de provar isso. 


     O Mundo Emerso se encontra sem muitas saídas, o Tirano continua a conquistar terras após terras e o conselho dos magos está um caos, a derrota é quase certa. Impelido pela necessidade, Senar se vê na obrigação agir, não quer ter o título de conselheiro só por um capricho, quer mostrar que também o merece, resolve jogar na mesa uma questão há muito tempo ignorada, o mundo Submerso. Ninguém que esteja no mundo emerso sabe onde fica, muitos duvidam até de sua existência, mesmo assim Senar quer tentar, não vê outra solução, então, mesmo sem muita orientação tenta ir atrás desse mundo já esquecido. Nihal continua com seu treinamento de cavaleiro de Dragão com Ido, mas há coisas que ela já não pode mais ignorar, seu passado.


     Licia Troisi continua deixando a trama com um ar emocionante e empolgante, vemos uma leve mudança na linguagem desse livro para o anterior, A Garota do Vento era cheio de "tus" e "vós", já A Missão de Senar apresenta uma escrita mais comum a linguagem coloquial que usamos no dia a dia.A Missão de Senar é um livro que não deixa nada a desejar, emoção, angústia, ação e te deixa numa ânsia pelo próximo livro, O Talismã do Poder, que será abordado em uma outra postagem.

- Mauricio -

Resenha Crítica: As Crônicas do Mundo Emerso - O Talismã do Poder

Capa: O Talismã do Poder.
     Vamos agora para o capítulo final da história de Nihal e Senar, o último livro da trilogia As Crônicas do Mundo Emerso, que se chama O Talismã do Poder.

     O Mundo Emerso continua a cair em ruína, o conselho dos magos não sabem mais o que fazer, Senar conseguiu a ajuda do reino de Zalênia, mas as tropas ainda demorarão para se deslocarem do mundo Submerso e agora os habitantes do Mundo Emerso lutam contra um inimigo que parece ser invencível, o exército dos mortos. O Tirano não mediu esforços pra acabar de uma vez com as Terras Livres e aumentar o seu império. Enquanto isso Nihal, Senar e Laio se encontram em busca das gemas do talismã do poder, que é a arma definitiva que trará a vitória para o exército das Terras Livres. Cada gema de se encontra em um templo e cada terra do Mundo Emerso possuí um, nossos heróis terão de passar por todas as terras em busca do poder do talismã, estando elas conquistadas ou não. Será uma viagem difícil e coisas inesperadas podem acontecer... 

     A linguagem continua na mesma pegada do livro anterior, enquanto a emoção e a expectativa só aumentam. O final da história é algo que ficará durante um bom tempo gravado em suas memórias, Licia consegue encerrar o livro de um jeito que consegue deixar o leitor tanto abalado quanto conformado. Épico seria a palavra certa para defini-lo. É difícil dar adeus à história de Nihal, Licia sabe como ninguém nos fazer sentir as sensações e os pensamentos dos personagens, tanto que criamos muito afeto com eles e é difícil ter de dizer adeus a alguns. Já faz alguns anos que li esse livro e ainda sinto um vazio quando lembro do Mundo Emerso, Licia conseguiu deixar essa sensação em mim, é muito provável que ela deixe em vocês também!

- Mauricio -

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Bem-vindos ao Blog Daquele Livro!

Olá pessoal! 

Sejam bem-vindos ao blog Daquele Livro!

     Somos novos por aqui e acredito que vocês que estão lendo isso também, portanto, farei uma breve resumo sobre a história do blog para vocês terem uma noção do que se trata. Bem o blog Daquele Livro é um projeto feito por Maiki, meu amigo, e por mim, Mauricio, ele é dedicado à críticas, resenhas e resenhas críticas de livros lidos por nós. Pensamos em fazer isso pois ler é algo que gostamos muito de fazer, queríamos dar a nossa opinião sobre o que lemos e acreditamos que assim ajudamos a divulgar um pouco da cultura literária, isso é importante pra nós e pode ser útil pra vocês que lerão, pois se ainda não conhecem os livros aqui citados, poderão ter uma noção do que está por vir e quem sabe, lê-los algum dia, que é o que esperamos.

     Sintam-se à vontade para dar suas opiniões sobre nosso trabalho, toda observação é importante, por menor que seja. O feedback é interessante para sabermos aonde devemos melhorar.

Sem mais delongas, aproveitem o blog e boa leitura! :)


- Mauricio -